quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ócio criativo #2

Começa a aula de história. Você gosta muito do professor. Ele até te faz rir, mas aos 16 pra 17 anos, se o ventilador não funciona, significa que tanto os hormônios quanto a temperatura borbulham muito, causando devaneios ocasionais. Lá pelas tantas, ele fala em um príncipe. Você não entende, pois a aula era sobre Iluminismo. "Naquela época, ainda havia príncipes?" Ele fala que Maquiavel ensinava sobre a importância de ser amado ou temido. "Ai, que calor... Maquiavel é o nome do príncipe? Pq não chega a hora de ir na cantina, meu Deus, tô morrendo de fome!"

Aquilo fica na sua cabeça. Anos depois você se apaixona por um compositor pernambucano dos olhos de Chico (o Buarque de Holanda, qual mais seria?). Entre um Passatempo e outro (o biscoito, pois a fome continua), você decide ler o "Guia dos Curiosos" onlinemente. Super hype livros 2.0, by the way, o oftalmo que o diga!



Me-do-do-me-do-que-dá.



Como foi a relação dos índios com a gripe?
"Desastrosa!", exclama Marina Lopes de Lima Villas Boas, esposa de Orlando Villas Boas e enfermeira, que trabalhou 20 anos no Parque Nacional do Xingu. Segundo ela, no início da colonização as crises de gripe provocaram muitas mortes entre os índios. Eles não tinham anticorpos contra os vírus recém-chegados da Europa. "No século XX, ainda, houve surtos bastante fortes, principalmente nos anos 20 e na década de 40", explica Marina.

O que é Wall Street?
É o nome da rua onde está localizado o mercado financeiro em Nova York. Em 1635 construíram um muro na parte sul de Manhattan para proteger a cidade dos índios. O muro foi destruído e a rua construída em seu lugar ganhou o nome de Wall Street (Rua do Muro). Depois de 50 anos, foi tomada por comerciantes e bancos de investimento e logo tornou-se o centro financeiro dos Estados Unidos.

Me-do-do-me-do-que-dá.



E aí, pra não cansar o seu leitor bródi que não tem tempo a perder, você chega ao fim do post tendo dito muito, sem falar nada (em um processo Tostines), mas segue pensando no medo de o vovô não resistir, no medo da gripe suína, no medo de não ter uma segunda chance...

Me-do-do-me-do-que-dá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que que foi, que que foi, que hááá?